Distúrbios do sono: insônia, apneia e sonolência — quando procurar o neurologista.

Insônia, apneia e sonolência diurna têm solução. Veja causas, exames e tratamentos neurológicos para dormir melhor e melhorar os distúrbios do sono.

Introdução

Dormir bem é tão importante para a saúde quanto se alimentar de forma equilibrada e praticar atividade física. O sono é um processo ativo, fundamental para a memória, o equilíbrio hormonal, a regulação do humor e a reparação de tecidos. No entanto, milhões de pessoas sofrem com distúrbios do sono, muitas vezes sem perceber o impacto direto em sua saúde. Insônia, apneia obstrutiva do sono e sonolência diurna excessiva estão entre os problemas mais comuns, e o acompanhamento com neurologista pode ser determinante para diagnosticar e tratar essas condições de maneira eficaz.


Insônia

A insônia é caracterizada pela dificuldade em iniciar ou manter o sono, ou ainda pelo despertar precoce, resultando em sono não reparador. Pode ser episódica, relacionada a períodos de estresse, ou crônica, quando persiste por mais de três meses. Além da fadiga, a insônia afeta a concentração, o desempenho profissional e aumenta o risco de ansiedade e depressão.

As causas incluem maus hábitos de sono, como uso de telas antes de dormir, excesso de cafeína ou álcool, além de condições médicas como dor crônica, doenças psiquiátricas e problemas neurológicos. O tratamento envolve higiene do sono, terapia cognitivo-comportamental para insônia e, em alguns casos, uso criterioso de medicamentos.


Apneia obstrutiva do sono

A apneia obstrutiva é caracterizada por pausas respiratórias repetidas durante o sono, geralmente associadas a ronco alto. Essas interrupções fragmentam o sono e reduzem a oxigenação do organismo, aumentando o risco de hipertensão, arritmias, infarto e AVC. Os sintomas incluem sonolência diurna, fadiga, dificuldade de concentração e dores de cabeça matinais.

O diagnóstico é feito por meio de polissonografia, exame que registra parâmetros respiratórios e cerebrais durante o sono. O tratamento pode envolver perda de peso, dispositivos intraorais, controle de alergias nasais e, em casos mais graves, o uso de CPAP, aparelho que mantém as vias aéreas abertas durante a noite.


Sonolência diurna excessiva

A sonolência excessiva pode ter várias causas: apneia não tratada, narcolepsia, uso de medicamentos, distúrbios neurológicos ou simplesmente noites mal dormidas. Esse sintoma compromete a segurança no trabalho, aumenta o risco de acidentes de trânsito e prejudica a qualidade de vida. Avaliar e tratar adequadamente a sonolência é tão importante quanto cuidar da insônia, pois ambos refletem distúrbios na arquitetura normal do sono.


Como melhorar o sono

Mudanças de hábito fazem grande diferença: manter horários regulares para dormir e acordar, evitar cafeína e álcool à noite, reduzir o uso de telas antes de deitar, praticar exercícios físicos regularmente e criar um ambiente confortável e silencioso no quarto. No entanto, quando os sintomas persistem, é necessário procurar um especialista. O neurologista avalia causas neurológicas e sistêmicas, indica exames e orienta tratamentos personalizados.


Conclusão

Os distúrbios do sono não devem ser ignorados. Além de prejudicar a qualidade de vida, podem agravar doenças cardiovasculares, metabólicas e neurológicas. Reconhecer os sinais e buscar diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações e recuperar a disposição. Com acompanhamento especializado, dormir bem deixa de ser um desafio e volta a ser um hábito restaurador e saudável.

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